sexta-feira, 4 de março de 2011

Vamos falar de amor?


Mil explicações, mil histórias, mil versões diferentes sobre o que é o amor. Pra você o que é? Pra mim o amor não é nada mais do que uma sensação incomoda que te coloca nas nuvens e depois te joga no chão. É simplesmente feito dessa inconstância maluca que vai do melhor ao pior numa questão de segundos. Nas melodias famosas que tocam nas rádios e tv é cantado o amor transformador e amedrontador, só que na vida real nem sempre é assim. Às vezes esse tão sonhado amor não sai do campo imaginário, é platônico, e por isso mesmo perfeito. Afinal nada é mais bonito do que essa idealização, muitas vezes o real não chega nem aos pés do sonho. O que faz do amor tão bonito são os simples gestos, a conquista, as declarações bobas feitas das formas mais românticas, só que sem ser chiclete é claro. Nos dias atuais confundem amor com paixão, trocam amor por prazer, dizem eu te amo como se fosse bom dia. O amor não deve pecar por excessos, exageros… O amor deve ser na medida certa. Nem mais nem menos. É complicado encontrá-lo e mais difícil ainda mantê-lo por muito tempo. Esse sentimento é deveras desafiador.

Remember



Seria bom lembrar de cada momento feliz. Eu gostaria de poder decorar cada detalhe para depois poder citá-lo. Entretanto o que vem a minha memória são flashes de um filme que parece distante, embora não esteja. Um breve trailer que fala de forma breve os pontos inesquecíveis. Talvez falte nas minhas lembranças coisas importantes, detalhes que quem sabe mudassem algo. Eu gostaria de saber de tudo sobre mim e esse passado. Embora as vezes feche os olhos e busque lá fundo alguma coisa, só consigo me recordar das mesmas situações. Mesmas pessoas, aniversários, comemorações, amigos, inimizades, brigas, choros, amores. É raro algo vir à tona algo que não é de minha memória rotineira. Pergunto-me inúmeras vezes se quando alcançar mais de oitenta anos irei me lembrar de quando tinha 3 ou 4 anos. Talvez cada vez mais as coisas fiquem mais apagadas como aquele velho bilhete de cinema ou papeis escritos a lápis. Adoraria ter tempo para passar tudo a caneta, deixar as marcas ficarem fortes para não esquecer de absolutamente nada. Relembrar é viver. E no amontoado de fotos e textos, além das lembranças, é onde enxergo que eu vivi e ainda vivo.